quinta-feira, 19 de setembro de 2019

IMPRENSA JOVEM EMEF LOURENÇO FILHO EM BREVE ENTREVISTA COM O EDUCADOR MARIO SÉRGIO CORTELLA




Julia Ferreira - Boa tarde! Somos alunas do grupo Imprensa jovem da EMEF Lourenço Filho você poderia nos conceder um minuto de atenção para umas duas perguntinhas?

Cortella – Claro será um prazer poder conversar um pouco com alunas tão atenciosas e dedicadas.

Julia Ferreira – Bem, seu currículo, sua formação, sua competência já é invejável e de conhecimento de todos, pra falar a verdade gostaria de deixar registrado o nosso imenso prazer em poder conhecê-lo e fazer algumas perguntas.

É de nosso conhecimento que o senhor é filosofo escritor e professor universitário com Mestrado e Doutorado em Educação pela PUC-SP, ex-secretário Municipal de Educação e Assessor Especial do Prof. Paulo Freire e quando estávamos lendo a respeito descobrimos que o senhor foi quase um monge é verdade?

Cortella – Nossa! Vocês conhecem bastante de mim, risos.

Sim, eu fui quando tinha 17, 18 anos. Minha família é de tradição católica, então eu quis fazer uma experiência religiosa que fosse mais séria, de não apenas ir a uma igreja, etc. E quando eu entrei na universidade, fui fazer filosofia, no mesmo ano em que entrei eu fui para um convento da Ordem Carmelita Descalça, que é uma Ordem religiosa católica e fiquei três anos na clausura, que é quando você fica fechado, trabalhando, estudando e etc. Depois de três anos eu achei que eu queria era a docência, ser professor. Então deixei a vida religiosa católica e fui embora pro mundo.

Julia Ferreira –  O que eu ia perguntar era realmente isso, o que te motivou a sair dessa Ordem?

Cortella –  Eu achei que a experiência já estava feita, eu já não precisava mais ficar lá para ter aquilo que eu queria, que era entender melhor o que era a religião. E a entrar foi realmente esse desejo e ai fui para a docência e faz 45 anos que sou professor.
Rayane Fabris – E essa caminhada esta firme?

Cortella – Nossa! Quebrei o joelho, mas estou caminhando! (risos)

Rayane Fabris – Nós gostaríamos agora que você deixasse uma mensagem a todos os professores e profissionais que participam do projeto “Respeitar é preciso”.

Cortella – Olha só heim! Respeitar é preciso é uma das coisas que faz com brilhante alegria,  que a gente tenha coragem de fazer o que tem que ser feito e a gente quando repousa em algum momento, seja capaz de repousar em paz e a paz não vem sem a gente ficar sem nenhum problema em volta, mas da gente ser capaz de enfrentar os problemas que nos cercam. Por isso é bom demais respeitar e é preciso.



            










 

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